segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

VESÍCULA BILIAR


CONEXÃO FUNCIONAL COM OUTROS ÓRGÃOS DO APARELHO DIGESTIVO

TRATAMENTO

Cálculos (ou Pedras) da Vesícula Biliar

As pedras ou cálculos da vesícula biliar são bastante comuns, estando presentes em cerca de 10% das pessoas.
A bile que é produzida no fígado serve para colaborar na digestão de alimentos gordurosos. Quando não estamos nos alimentando, a bile é armazenada na vesícula biliar para ser expelida durante as refeições. A bile é composta por várias substâncias, entre elas pigmentos e colesterol. Em algumas condições estas substâncias podem estar presentes em maior quantidade.


Causas das Pedras na Vesícula

Qualquer pessoa pode ter cálculos na vesícula biliar, mas algumas situações podem aumentar o risco, dentre elas:
Idade: mais comum em adultos acima dos 40 anos e idosos.
Mulheres: especialmente naquelas que já gestaram as pedras são mais comuns.
Obesidade: os pacientes obesos tem mais chance de desenvolver pedras na vesícula que os indivíduos magros.
Hereditariedade: quem já possui alguém na família com pedras na vesícula tem mais chance de desenvolver esta doença.

Sintomas:

Podem variar desde sintomas leves até quadros intensos e graves, sendo os mais comuns:
- dor intensa no abdome, no lado direito, ou na “boca do estômago”, que se inicia normalmente 30 minutos após uma refeição e que dura em torno de 30 minutos a 2 horas. Tempo maior de duração pode significar complicações
- náuseas e vômitos
- amarelão (icterícia)
- pancreatite aguda
Não existe correlação entre o tipo e tamanho das pedras e a gravidade do quadro. Por isso, todas as pessoas que apresentam sintomas decorrentes da presença das pedras devem ser submetidas ao tratamento.



Diagnóstico:

A ecografia abdominal (ultrassom) é o método mais utilizado para a detecção das pedras na vesícula biliar.

Tratamento

O melhor tratamento é o cirúrgico. Apesar de terem sido tentados vários tratamentos para dissolver as pedras ou quebrá-las, como pode ser feito com as pedras nos rins, nenhum tratamento deste tipo foi eficaz ou resolveu de forma definitiva o problema..
Na maior parte das vezes a cirurgia é realizada por videolaparoscopia, onde trabalha-se
dentro do abdome através de 4 pequenas incisões, de meio a um centímetro, conforme o esquema abaixo.
Através destes pequenos orifícios um instrumental especial é introduzido e o procedimento é observado em um monitor de vídeo de alta definição.
Esta técnica evoluiu bastante nas últimas duas décadas, e no Hospital Mãe de Deus é possível realizar duas alternativas ainda menos invasivas do que a cirurgia videolaparoscópica;
- Cirurgia por Minilaparoscopia: em casos selecionados, é possível realizar a retirada da vesícula biliar através de instrumentais especiais de 2 e 3mm, gerando menor cicatriz visível sem perda da qualidade da cirurgia.

Vesícula biliar


conexão funcional da vesícula biliar com outros órgãos do aparelho digestivo